Certa vez, uma guerra que acabara de terminar, onde milhares de filhos, retornam aos seus lares ( e outra dezenas de milhares, não voltaram...), emocionados, traumatizados com a experiência traumática por eles vivida, Regressam regozijados a seus respectivos lares, e, um desses milhares de jovens, faz o primeiro contato com seus pais...
Alô, Mãe, sou eu...
A Guerra acabou, estou voltando para casa, so queria saber se posso voltar com um amigo... Ele está ferido, teve a perna amputada por um ferimento na guerra...
Eu posso acomoda-lo em nossa casa?
Doravante, vem a surpresa geral: a Mãe surpreendida pela noticia dada, indaga ao marido pela sua opinião, tendo em vista ter de acolher um deficiente da guerra...
A resposta dos pais, foi categorica...
Filho, em nossa casa, não ha como receber seu amigo, ele está amputado e não temos como permitir que ele more conosco.
O Filho da guerra silenciosamente, despede-se dos pais... e desliga o telefone.
Dias mais tarde, encontraram o mesmo rapaz, ele suicidou-se na mesma noite em que conversara com seus pais sobre o retorno do pseudo amigo.
Seus pais, diante do corpo, percebem que o amputado citado pelo filho... era ele mesmo!!
Não consigo mensurar, a intensidade da dor daqueles pais. Perderam seu filho, por uma decisão egocentrica, mesquinha, desrregada de qualquer sentimento de compaixão pelo próximo - E este próximo... era seu filho.
Sem comentários...
Autor Desconhecido
Versão... George Brandão.
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