18 de jul. de 2010

In Memoriam - AGA

Era uma vez...

3 rapazes...

3 homens...

E como diz a canção eternizada por o Pr. Paulo Cezar: "...É, já não mais poderemos, ficar juntos e orar, e pedir ao Senhor que nos ponha no peito, mais uma canção"...

Assim éram!!!

Ambos vindos de vidas distintas, tinham coisas em comum, outras nem tanto. Entrementes, havia um ideal conjuntos que os unia. O trabalho na casa do Senhor. O autêntico " Pra cumprir Seu chamar".

Estávamos sempre juntos, trabalhando, rindo,cantando, sonhando, brigando, confidenciando, pensando, todos os gerúndios positivos, estavam inseridos em nosso cotidiano!

Como eram bom ve-los juntos. Montaram então a AGA. Que doravante se tornou AAGA, para atender aos membros que faziam parte dela!

Segredos eram trocados, conselhos apresentados, projetos saiam do diálogo retórico para a efetivação com grande sucesso e eficiência. Cada um no seu modo, cada um com sua especialidade. Cada um segundo sua idiossincrasia.

Acampamentos, eventos, passeios, ensaios, Congressos, Cantatas. Eram multifuncionais!!!

Tudo era plausível e de certo modo, cabia a algum deles a especialidade.

Sim...

Eles era amigos!!!

Sim!!!

Grandes amigos!!!

Segredos ficaram eternizados dentro do carro preto. Conselhos foram dados ali também. Mas, viveram futilidades inerentes aos jovens. Existia a "resenha", onde se comentava dos mais variados assuntos e de casos e do universo que o cercavam.

Eram praticamente, os 3 mosqueteiros.

Contudo...

O elo rachou, inicou uma cesura dentro deles, algo não estava indo bem, fatos externos influenciaram a AGA. E com isso, cada um deles foi virando para seu próprio lado, procurando seu interesse peculiar. A amizade passou a ser objeto de critica, de censura, o companheirismo foi substituido pela desídia, pelo desdém.

Ficou pelo caminho o que havia de mais belo...

Ate hoje, eles não sabem exatamente onde nem como começou a ruptura. Ou, se sabem, preferem simplesmente ignorar.

Com isso, cada um resolveu tocar sua vida. Seguir seu próprio caminho, sua própria estrada.

Hoje, nem a AGA, nem a amizade que era a estrutura basilar existem mais!

So existem lembranças!!!

E ressentimentos!!

E Mágoas...

E discrepâncias...

e por fim...

Saudades...

Terminamos, cantando mais uma vez o trecho da canção do Paulo Cezar: " Amigo(s) que se foi eu hoje sonho, mas sei que esta noite vai passar, pra sempre, sempre ser um dia lindo, que nunca poderá, nos separar..."

AGA, forever!!!

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